Sessão
da Câmara Municipal de Palmas –23/04/2014
Vereadores
Presentes: Adão Índio (PSL), Cleiton Cardoso (PSL), Damaso (PTN), Emerson
Coimbra (PMDB), Etinho Nordeste (PROS), Folha (PTN), João Campos (PSC), Joel
Borges (PMDB), Junior Geo (PROS), Lucio Campelo (PR), Major Negreiros (PP),
Marreco do Mototaxi (PPS), Marilon Barbosa (PSB), Rogério Freitas (PMDB).
Vereadores
Ausentes: Iratã Abreu (PSD), Joaquim Maia (PV), Jucelino Rodrigues (PTC), Valdemar
Junior (PSD), Waldson da Agesp (PT).
A Sessão foi iniciada pelo presidente
da câmara, Ver. Major Negreiros (PP), onde pediu para o segundo secretário, Ver.
Damaso (PTN) realizar a leitura do texto bíblico, das matérias de expediente e
das apresentações de matéria. Logo após o presidente passa para as discussões
parlamentares.
Ver. Lucio Campelo (PR): O
vereador cumprimenta a todos os presentes, e apresenta um voto de repudio a
Carlos Amastha por ter entrado com uma ação na justiça comum contra o vereador
Junior Geo, acrescentando que foi uma atitude mal pensada pelo prefeito, levando
a entender como uma afronta a casa de leis. Lucio se solidariza com o colega
afirmando que essa medida da gestão enfraquece o parlamento tirando a sua
autonomia, mas que o gestor não poderá comprar a sua dignidade, já que antes de
pressionar um parlamentar a não usar a tribuna o prefeito deve primeiro acabar
com a constituição federal. O nobre finaliza a sua fala parabenizando Junior
Geo pela coragem e que apesar do respeito que possui pelo prefeito, este não
poderá calar a sua boca.
Ver. João Campos (PSC): O vereador
cumprimenta a todos os presentes e pontua algumas situações da ultima semana,
colocando em pauta a segurança publica do estado e as conquistas da audiência
pública que questionava os preços do combustível da capital, como também a
resposta positiva da população sobre o assunto. O nobre parabeniza os
policiais, tanto militares como civis pelo trabalho que vem sendo realizado,
apesar da falta de estrutura.
Ver. Junior Geo (PROS): O vereador
cumprimenta a todos os presentes, e traz a tribuna o processo do executivo que
foi noticiado na mídia sobre o que o mesmo havia pronunciado em seus discursos
parlamentares. O nobre ratifica que disse, e mais uma vez volta a afirmar que
houve direcionamento na licitação do estacionamento rotativo, mas volta atrás no
que tange sobre o prefeito ser proprietário do shopping uma vez que está
registrada a compra e venda na junta comercial. Junior Geo expõe que como todo
parlamentar, possui imunidade para deferir o que achar correto na tribuna, sob
a prerrogativa de exercer o seu trabalho livremente, e que a atitude do
prefeito não colocou apenas um vereador em xeque, mas toda a casa de leis. O
vereador finaliza informando que a pressão não o calará, mesmo com novos
processos.
Ver. Rogério Freitas (PMDB): O vereador
cumprimenta a todos os presentes e sobe a tribuna deixando claro que o gestor
não é mais o dono do Capim Dourado, diferente do que diziam com tentativas de
colocar o prefeito como mentiroso diante da população. Rogério afirma que é
dever do vereador fiscaliza, e que Junior Geo está munido de seu direito ao
provocar o tribunal de contas, no entanto acrescente que os vereadores não
podem valer-se da imunidade parlamentar para atacar a honra das pessoas ou para
desqualificar quem quer que seja usando falsas verdades. O parlamentar diz que
os preços do estacionamento ainda serão discutidos, mas quem dirá se houve ou
não direcionamento não é o parlamento, mas sim o tribunal de contas.
Ver. Damaso (PTN) pede aparte: O vereador
diz a atitude de Carlos Amastha não é correta ao processar um parlamentar pelo
disse em tribuna, e que o uso dessa deve ser respeitado e por isso espera que a
gestão volte atrás com a ação.
Ver. Folha (PTN): O vereador
cumprimenta a todos, e apresenta aos demais os ofícios encaminhados à casa
convidando os parlamentares à reuniões do conselho de transito, contradizendo o
que Junior Geo havia dito sobre a inércia do conselho que não o convidava para
as reuniões. O nobre expõe ainda que os parlamentares devem ter cuidado com o
que pronunciam na tribuna.
Ver. Valdemar Junior (PSD): O vereador
cumprimenta a todos os presentes e coloca em pauta o respeito à presunção de
boa fé a todas as pessoas, inclusive ao chefe o executivo. O nobre expõe ainda
que o prefeito não é mais o dono do shopping, e coloca que o grande problema da
bancada de oposição é a “premeditação” ao querer saber de tudo antes dos fatos
serem apurados.
Não havendo mais discussões, o presidente passa para a deliberação da ordem do dia e logo depois de encerrada a ordem do dia, o presidente encerra a presente sessão.